Um Brasil de muitas Marias, a Maria Paulista, a Maria Gaúcha e entre tantas Marias a Maria Bonita não à toa, nasceu no nordeste. Pesquisas mostram que a mulher nordestina, é pura vaidade . Está no Nordeste a brasileira mais perfumada do Brasil: 97% declararam ao instituto de pesquisa de mercado Ipsos-Marplan que adoram usar colônias.
As Marias do Nordeste, aliás o nome é um dos mais populares do região, segundo o IBGE somente no Rio Grande do Norte 341 mil mulheres carregam o nome da padroeira do Brasil, fazem jus ao nome.
No nordeste a maioria das mulheres quase 82% se declararam católicas no último censo.
Então a Maria do Nordeste, são mulheres vaidosas, devotas e nas cidades com faculdades públicas, a maioria procura uma forma de estudar.
Cenário diferente da antiga mulher rendeira, que passava o dia no artesanato, cuidando da casa, dos filhos, esperando o marido chegar do trabalho. Mas esta Mulher hoje, sofre mais do que os homens, a crise do desemprego atinge no Nordeste Hoje 12,9 % das mulheres, que muitas vezes preparadas e empregadas como professoras, médicas , pedagogas e até juízas, quando possuem um município ou o próprio Estado como empregador, estão amargando meses de salários atrasados e quando a renda chega, vai tudo para pagar as contas atrasadas.
E as Marias do Nordeste, como todos os as outras do Brasil, estão sentindo sua vaidade se transformar em lágrimas na frente do espelho.
São as unhas pedindo cuidado, os cabelos pedindo um salão, a pele pedindo uma hidratação.
Hoje não é mais o sol do Nordeste que estraga a pele, é o governador, é o prefeito , que sem honrar o salário, não lhes dá condições de comprar um filtro de solar.
Se os justiceiros da Lava-Jato chegaram á Brasília, eles ainda não tomaram o avião pro Nordeste, por aqui toda hora surge uma nova história de corrupção, muitas vezes abafadas, porque os coronéis de hoje, dominam a mídia.
Os novos cangaceiros não andam à cavalo mas, de carro importado e do ano.
E pra Maria sobra o que ? Sobra a fé de dias melhores, e elas rezam todos os dias pra isso. E não desistem não.
São mulheres de fibra, que aprenderam a respeitar a terra que vivem e VIVEM, APESAR DE TUDO .